Um programa de logística reversa criado em parceria com o TerraCycle permitiu que a Faber-Castell conseguisse coletar 2 milhões de instrumentos de escrita para reciclagem. A empresa alcançou a marca nesta semana, mesmo em meio à pandemia, em uma ação que reúne mais de 5 mil pontos de coleta, reduzindo de maneira significativa o impacto do setor de papelaria, que produz milhares de produtos todos os anos, principalmente na volta às aulas.
Com o intuito de dar uma finalidade sustentável a canetas, lápis, marcadores e lapiseiras depois que vão para o lixo, a Faber-Castell firmou uma parceria com a TerraCycle, empresa especializada em soluções ambientais, para criar o Programa Nacional de Reciclagem para instrumentos de escrita, possibilitando que esses resíduos tenham uma nova vida. Isso permite que a indústria utilize resina reciclada em vez de empregar resina virgem na produção de produtos diversos, como lixeiras, cones de trânsito, vasos para plantas, entre outros.
De acordo com a empresa, se esses 2 milhões de instrumentos de escrita de marcas variadas que foram coletados fossem enfileirados, seria possível subir mais de 100 vezes no Pico da Neblina, com 2.995,30 m de altitude, segundo o IBGE.
Alcançar esse marco só foi possível graças ao engajamento dos consumidores que levaram os resíduos aos mais de 5 mil pontos de coleta presentes em escolas, empresas, condomínios, cooperativas e ONGs, entre outros locais.
A cada unidade enviada para o programa, os participantes recebem pontos bônus, que são convertidos em doações financeiras para entidades sem fins lucrativos ou escolas públicas indicadas pelas próprias equipes de coleta. Por isso muitas dessas organizações não somente participam ativamente, como também são elegíveis para receber a bonificação.
Lígia Nogueira – ECOA-UOL