A união de franciscanos/as e jesuítas na “Revolução Laudato Si’ Brasil” insere-se em um movimento internacional – a “Laudato Si’ Revolution” – e reveste-se de um grande simbolismo, por aproximar os carismas e as forças dos dois grandes santos fundadores – Francisco e Inácio – que se refletem na imagem do Papa Francisco que personifica os dois, enquanto jesuíta escolhendo o nome de Francisco.
Tal união propõe uma “revolução” que incorpora uma profunda mudança de paradigma no relacionamento com a Terra, nossa “casa comum”; em defesa dos pobres e excluídos, concebendo-os como interlocutores e não apenas destinatários; em defesa dos povos indígenas e outras minorias; e, enfim, em defesa da democracia e contra todo tipo de autoritarismo.
Para os idealizadores da união entre franciscanos/as e jesuítas, a “Revolução Laudato Sí” está alinhada em dois caminhos vigorosos movidos por duas espiritualidades que são intensamente convergentes. “Desde o Santo de Assis e o Santo de Loyola, até nossos dias, existe algo de muito profundo que interconecta estes dois caminhos e as práticas que lhes são inerentes, em um natural enriquecimento mútuo. A família inaciana e a família franciscana se percebem unidas, especialmente, no cuidado com os dons da criação, com a casa comum e com a construção de relações justas e respeitosas”, explicam.
À frente da organização da Revolução Laudato Si’ Brasil estão o Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia da Conferência da Família Franciscana no Brasil (Sinfrajupe), o Observatório Luciano Mendes de Almeida (OLMA), articulador da Rede de Justiça Socioambiental dos Jesuítas, e o Movimento Católico Global pelo Clima. São parceiros o programa MAGIS Brasil e a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE).
Observatório Luciano Mendes de Almeida – OLMA